No último sábado, dia 06 de novembro, houve o clássico GRENAL onde o Internacional se sagrou vencedor da partida e complicou a situação do rival na classificação do Campeonato Brasileiro. Além do resultado dentro das quatro linhas, outro momento acabou chamando a atenção, a provocação dos atletas colorados acabou resultando em um princípio de confusão.
Infelizmente em clássicos ainda muito decisivos, inevitavelmente haverão alguns atletas jogando de forma mais agressiva do que outros. Irão forçar, agredir e ser abertamente hostis aos seus oponentes, indo acima e além das divididas necessárias para vencer.
Por natureza, certos esportes como futebol, têm níveis mais altos de contato entre os jogadores. Assim, eles inevitavelmente incluem mais agressão. Mas essa violência geralmente está dentro dos limites do jogo. Frequentemente, você precisa jogar com certa força física para vencer.
Para alguns atletas mais jovens o comportamento agressivo não é apenas bom, mas até mesmo a coisa certa a se fazer em certas circunstâncias. O comportamento agressivo é muitas vezes justificado pelos jogadores para demonstrar lealdade aos companheiros de equipe. Insultos, provocações maldosas e até olhares podem provocar certos jogadores, que então retaliarão tornando-se mais agressivos. Os psicólogos do esporte observam que nem todos os atletas respondem à mesma provocação da mesma maneira. Diferenças de personalidade, temperamento mudam a maneira como os atletas respondem a um comentário provocativo. Muitas vezes, pais, treinadores e torcedores incentivam a agressão nos bastidores.
Com tantos atletas adolescentes praticando esportes, é importante entender os fatores que podem levar à agressão hostil e tomar todas as medidas possíveis para reduzi-la.
Para os pais, isso pode significar estar atento às suas interações com os filhos. Os pais que são calmos e fazem o possível para reduzir as explosões de raiva (não apenas em jogos esportivos, mas também em casa) têm maior probabilidade de gerar filhos que agirão da mesma forma. Da mesma forma, os pais podem fazer o melhor para manter uma abordagem esportiva de baixo estresse, a fim de não pressionar seus jovens atletas.
Como alguns fatores relacionados à provocação podem ficar fora do controle, os atletas acabam criando uma atmosfera em que insultos, canções e gritos ofensivos sejam desencorajados e o espírito esportivo positivo seja encorajado. Isso pode limitar o número de provocações no jogo e, portanto, o número de conflitos entre os atletas e torcedores.
Por Lucas Drumond Sinnecker
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